Cirurgias

CATARATA

O único tratamento eficaz para a catarata é a cirurgia, no qual se realiza a substituição do cristalino fosco por uma lente intra-ocular (artificial). Não existe nenhum outro meio cientificamente comprovado de tratamento.

A anestesia rotineiramente empregada é obtida por meio de colírios e anestesia local; e todo o procedimento acompanhado por anestesiologistas.

  1. Pequena abertura nos olhos de cerca de 2,0 a 2,75 mm por onde é feita a remoção em pequenos pedaços utilizando o equipamento de facoemulsificação.
  2. Implante da lente intra-ocular dobrável
  3. Ao final do procedimento a lente fica posicionada atrás da íris.

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CIRURGIA PLÁSTICA OCULAR

Existem diversas cirurgias e indicações de cirurgias plásticas oculares:

  • Dermatocalaze (excesso de pele na região palpebral)
  • Alterações palpebrais como Ectrópio, Entrópio, Lagoftalmo e outros
  • Traumatismos palpebrais
  • Alterações Congênitas
  • Tumores palpebrais
  • Outros

CIRURGIA REFRATIVA (PRK / LASIK)

Podendo possibilitar que o paciente se livre do uso de óculos e lentes de contato, a Cirurgia Refrativa é um procedimento cujo principal objetivo é corrigir doenças como a Miopia, a Hipermetropia, o Astigmatismo e a Presbiopia, ou seja, vícios de refração que atrapalham a focalização dos olhos fazendo com que a pessoa não consiga enxergar imagens nítidas.

Para fazer a Cirurgia Refrativa, a pessoa precisa ser portadora de um ou mais vícios refrativos e estar com o seu grau estabilizado. Não há necessidade de internação para a realização do procedimento que leva apenas alguns minutos e tem rápida recuperação pós-operatória.

Para se submeter a cirurgia refrativa, o paciente precisa passar por um exame oftalmológico completo e exames complementares como: (Mapeamento de Retina, Ceratoscopia Computadorizada, Paquimetria Ultrassônica, Orbscan, Microscopia Especular de Córnea e outros) para descartar quaisquer alterações e/ou patologias que contraindique o procedimento.

O Centro da Visão Itumbiara está equipado e realiza Cirurgias Refrativas em parceria com um Centro de Laser. Para mais informações, entre em contato com seu médico.

CROSS-LINKING

O Crosslinking do Colágeno Corneano é indicado para evitar a progressão do ceratocone. O tratamento consiste em desepitelizar a córnea após anestesia tópica (colírio), instilar riboflavina (vitamina B2) e aplicar luz UVA controlada. Tem como finalidade aumentar o número de ligações covalentes entre as fibras de colágeno para fortalecer a córnea e estabilizar a doença.

O tratamento é realizado somente uma vez (sessão única) e sabe-se que seu efeito dura pelo menos de 5 a 7 anos. Não existem estudos que demonstram a necessidade de novas aplicações no futuro, porém essa hipótese deve ser considerada em pacientes mais jovens.

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ESTRABISMO

Em alguns casos de estrabismo é necessário correção cirúrgica que consiste em reposicionar os músculos oculares com objetivo de um melhor alinhamento dos olhos.

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GLAUCOMA

Nos casos avançados de glaucoma, onde os colírios e procedimentos a laser não são suficientes, temos a opção de cirurgias de glaucoma. Existem várias opções de técnicas e dispositivos para o tratamento cirúrgico do glaucoma: cirurgias fistulizantes (Trabeculectomia), implantes de sistemas de drenagem (tubo de Molteno, válvula de Ahmed, sistema de drenagem Ex-Press, e outros).

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IMPLANTE DE ANEL INTRA-ESTROMAL

Consiste no implante de segmentos de anéis intra-estromais corneanos para

correção de patologias corneanas como: ceratocone, degeneração marginal pelúcida e outros.

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INJEÇÕES INTRAVÍTREAS

Consiste na aplicação de medicações intravítrea (dentro dos olhos).

Os medicamentos mais corriqueiramente utilizados são os anti-VEGF (Avastin, Lucentis, Macugen, Eylea) para tratamento de DMRI.

Existem também outras indicações para injeções intravítreas como endoftalmites, uvéites e outros.

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PTERÍGIO

Conhecido como “carne crescida”, o pterígio aparece comumente em pessoas que trabalham em locais com muito sol, vento ou poeira. Começa com uma pelezinha em cima da esclera (branco do olho), que vai crescendo em direção à pupila (menina do olho).

O procedimento cirúrgico consiste em exérese (retirada) do pterígio com transplante conjuntival. Atualmente, podemos utilizar cola biológica no lugar de pontos, o que diminui as taxas de recidiva e proporciona um pós-operatório mais rápido e confortável.

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TRANSPLANTE DE CÓRNEA

Existem diversas indicações para transplante de córnea, sendo as mais comuns:

  • Ectasias corneanas avançadas (ceratocone, degeneração marginal pelúcida, ceratoglobo)
  • Degenerações corneanas
  • Distrofias corneanas (Fuchs, granular, macular e outras)
  • Ceratopatia bolhosa pós cirurgia de catarata
  • Opacidades coreanas pós traumas ou infecções
  • Traumatismos corneanos
  • Alterações congênitas

O CVI (Centro da Visão Itumbiara) é cadastrado e autorizado pelo SNT (Sistema Nacional de Transplantes) para realização de todos os tipos de transplantes de córnea e esclera.

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VITRECTOMIA

A vitrectomia é a cirurgia ocular mais comumente utilizada no tratamento das doenças de retina e vítreo.

Durante a vitrectomia, o vítreo, a substância gelatinosa que preenche o segmento posterior do olho, é removido, além dos outros passos cirúrgicos necessários em cada tipo de doença. Para substituir o vítreo removido, o segmento posterior do olho é preenchido com solução salina, ar, gás especial ou óleo de silicone, dependendo do caso em questão.

A vitrectomia é geralmente realizada como um procedimento ambulatorial (sem internação hospitalar) sob anestesia local mais sedação ou sob anestesia geral